O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta quarta-feira, 10, que a disponibilização da vacina contra covid-19 em todo o País e o retorno do pagamento do auxílio emergencial para a população serão tratados com prioridade pela Casa.

No início da sessão, os senadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao senador José Maranhão, que morreu nessa segunda-feira, 8, vítima do novo coronavírus. Em outubro, o senador Arolde de Oliveira também faleceu pela doença.

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“A gravidade dessa doença é real e urge tomar medidas para viabilizar a vacina de forma mais ampla e rápida ao nosso alcance. Esse assunto, juntamente com o retorno do pagamento do auxílio emergencial ou de um programa análogo deverá ser tratado com mais alta prioridade nesta Casa”, afirmou.

Pacheco afirmou que o Senado tem “obrigação” de ajudar o Brasil a imunizar o mais rapidamente possível a população, em memória aos senadores e aos brasileiros.

Pouco antes da sessão, o presidente manifestou resistência em aceitar a criação de um imposto temporário para bancar o benefício à população.

“A criação de imposto é sempre algo traumático, especialmente à luz da discussão de uma reforma tributária, que tem que ser muito mais ampla”, disse. “O momento de se dimensionar criação ou extinção de tributo é na reforma tributária. Então, vamos buscar uma solução dentro de fundamentos econômicos sem a criação de impostos.”