Em sua primeira viagem como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) voltou a falar sobre a necessidade de se retomar a auxílio emergencial, mas respeitando o programa fiscal do governo Jair Bolsonaro.

Nesta sexta-feira (5), em Minas Gerais, o senador disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, demonstrou “receptividade” à ideia de seguir com um plano de assistência à renda dos brasileiros.

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“É inegável que, com a pandemia ainda não tendo acabado, é fundamental que a gente tenha que auxiliar as pessoas, seja com incremento do Bolsa Família ou com o auxílio emergencial. É preciso ter essa assistência social mais imediata. Eu senti receptividade do ministro Paulo Guedes à ideia que, com toda a responsabilidade fiscal, possamos ter assistência social mais imediata enquanto a vacina não for capaz de imunizar toda a população brasileira”, disse Pacheco.

Sobre os valores das próximas parcelas o senador preferiu não arrematar, mas o Congresso trabalha com a possibilidade de estender o auxílio em R$ 300, mas o governo quer adotar pagamentos de R$ 200.

“Há uma expectativa muito grande. Estamos trabalhando para isso. O valor [do auxílio] é impossível prever, mas lutaremos por um valor que seja digno a quem recebe, com possibilidade para quem paga, dentro dos parâmetros da responsabilidade fiscal”, comentou.