O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, renovou a promessa de manter uma política monetária altamente acomodatícia, num momento em que a pandemia da covid-19 afasta o BC japonês ainda mais de sua meta de atingir uma taxa de inflação de 2%.

“Ainda não chegamos a um estágio em que devamos discutir detalhes de quando e como abandonar o relaxamento monetário”, disse Kuroda ao Parlamento nesta terça-feira. “Vamos discutir amplamente e fornecer informações quando nos aproximarmos de cumprir a meta de inflação de 2%”, acrescentou.

Embora os preços estejam fracos com o impacto do coronavírus, é improvável que a economia japonesa volte a ter deflação, uma vez que preços menores não irão necessariamente impulsionar a demanda por consumo no setor de serviços devido a temores relacionados a infecções por covid-19, ponderou Kuroda.