O presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou que o ataque hacker à SolarWinds, empresa de infraestrutura de informação, foi o “maior e mais sofisticado ataque que o mundo já viu”. A gigante da tecnologia foi uma das 18 mil empresas afetadas pela ação.

As companhias que usavam o software de monitoramento de rede Orion podem ter sido vítimas do ataque. Em entrevista ao programa “60 Minutes”, da CBS, Smith disse que o problema ocorreu durante nove meses ao longo de 2020 antes que fosse detectado.

+ Bill Gates: vencer a pandemia é mais fácil do que as mudanças climáticas

Entre os afetados também estão órgãos do governo dos Estados Unidos como o Departamento de Justiça, o Departamento de Energia, a National Nuclear Security Administration (NNSA), responsável pelo arsenal de armas nucleares do País, e a Federal Energy Regulatory Commission (FERC).

De acordo com o site Politico, os hackers foram capazes de causar mais danos à FERC do que às outras agências do governo. Oficiais encontraram evidências de “atividades altamente maliciosas”, mas não deram detalhes.

Para Smith, o ataque foi tão complexo que, só analisando o que aconteceu na Microsoft, é possível definir que, pelo menos, 1 mil engenheiros trabalharam neste ataque. Segundo o Washington Post, um grupo hacker russo conhecido como APT29 (ou CozyBear) é o responsável pelo ataque. O grupo ainda não se manifestou sobre o ocorrido.