Por Chavi Mehta

BENGALURU, Índia (Reuters) – O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, assinou um acordo com autoridades da China estimado em cerca de 275 bilhões de dólares, para resolver ameaças que teriam prejudicado a companhia no país, publicou o The Information na terça-feira.

A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

O acordo de cinco anos foi feito quando Cook fez visitou a China em 2016 para anular uma série de ações regulatórias contra a empresa, publicou a reportagem, citando entrevistas e documentos internos da Apple.

Cook fez lobby junto às autoridades chinesas, que acreditavam que a empresa não estava contribuindo o suficiente para a economia local, e assinou o acordo com uma agência governamental chinesa, fazendo concessões a Pequim e obtendo importantes isenções legais.

Parte do investimento da Apple na China iria para a construção de novas lojas de varejo, centros de pesquisa e desenvolvimento e projetos de energia renovável, diz o Information, citando o acordo.

A China é um dos maiores mercados da Apple, com crescimento anual de vendas de 83% no país no quarto trimestre fiscal.

Como parte do acordo, a Apple prometeu usar mais componentes de fornecedores chineses em seus dispositivos, assinar acordos com empresas de software chinesas, colaborar em tecnologia com universidades chinesas e investir diretamente em empresas chinesas de tecnologia, afirma a reportagem do The Information.

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