RIO DE JANEIRO (Reuters) – O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, fechou um acordo para arquivar um processo na Justiça do Rio de Janeiro por acusação de assédio sexual contra uma funcionária da entidade, informaram duas fontes com conhecimento do caso.

Caboclo pagará cerca de 100 mil reais em doações a instituições voltadas a mulheres vítimas de assédio e abuso, segundo as fontes, em troca do arquivamento da denúncia como parte do acordo fechado com o Ministério Público.

Procurada, a assessoria de Caboclo disse que o presidente afastado da CBF não vai comentar porque o caso está sob segredo de Justiça”

Caboclo foi acusado de assédio por uma funcionária da CBF que trabalhava com ele. Apesar do arquivamento, ele segue afastado da presidência da CBF por determinação do conselho de ética da entidade.

Caboclo alega estar sendo alvo de uma armação coordenada pelo ex-presidente da CBF e seu adversário Marco Polo Del Nero, que foi banido do futebol pela Fifa acusado de fraudes e envolvimento em esquemas milionários de corrupção.

(Por Rodrigo Viga Gaier)