O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu o Hezbollah libanês, nesta terça-feira (4), contra qualquer operação que tenha Israel como alvo, um dia depois de uma incursão à Síria em represália a “tentativas” de colocar bombas na fronteira.

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“Tínhamos investido contra uma célula, e agora estamos fazendo isso contra os responsáveis”, afirmou Netanyahu, referindo-se a um grupo de quatro homens que o Exército disse ter abatido no domingo, quando “tentavam” colocar bombas, assim como às represálias adotadas no dia seguinte, na Síria.

Israel “fará tudo que for necessário para garantir sua defesa”, disse Netanyahu em visita militar no centro do país, “sugerindo ao Hezbollah, em particular, que leve isso em consideração”.

Enquanto afirma que enfrenta ameaças dos vizinhos Síria e Líbano, Israel fez várias incursões desde o início da guerra civil síria, em 2011.

Nos últimos meses, aumentaram os ataques atribuídos a Israel na Síria.

O Exército israelense já havia espalhado, em julho, novos reforços ao longo de sua fronteira norte, limítrofe com Líbano e Síria, argumentando que “aumentou sua preparação contra potenciais ações inimigas”.

Algo muito pouco comum, Israel assumiu a autoria de ataques aéreos contra o Exército sírio na segunda-feira à noite, “em represália” por “tentativas” de colocar engenhos explosivos artesanais em sua fronteira com a Síria.