TÓQUIO (Reuters) – O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse nesta segunda-feira que seu plano de criar uma agência do governo para combater melhor as doenças infecciosas não mudou, mas não deve surgir antes do fim da pandemia.

Quando concorreu à liderança do Partido Liberal Democrático (PLD) no mês passado, Kishida cogitou um plano para estabelecer uma agência de gerenciamento de crises de saúde, mas a ideia não entrou em uma lista de políticas centrais do partido anunciada antes da eleição da câmara baixa marcada para 31 de outubro.

“Não retirei a (ideia da) agência de gerenciamento de crises de saúde”, disse Kishida em um debate público com outros oito líderes partidários.

“Depende da situação do coronavírus este centro de comando ser criado a tempo para a crise atual. Mas nesta era de doenças infecciosas, é importante ter uma função de comando imponente pronta.”

Eleito novo líder do PLD, Kishida assumiu como premiê no início deste mês no lugar de Yoshihide Suga, que se tornou profundamente impopular por sua dificuldade em conter uma quinta onda de infecções pelo coronavírus.

Quanto à diretriz proposta por sua sigla para duplicar os gastos de defesa do Japão para 2% do Produto Interno Bruto (PIB), Kishida disse que a meta não é algo líquido e certo.

“O ambiente de segurança está mudando drasticamente… chegou a hora de pensar seriamente no que precisa ser feito para proteger a vida e o sustento do povo… o orçamento propriamente dito só vem depois”, disse.

(Por Kiyoshi Takenaka e Antoni Slodkowski)

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