Por Shariq Khan

BANGALORE (Reuters) – Os preços do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira após uma sessão volátil, e um dia depois de registrarem a maior queda diária em dois anos, com a Rússia se comprometendo a cumprir obrigações contratuais e alguns traders dizendo que as preocupações com a interrupção do fornecimento foram exageradas.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia no dia 24 de fevereiro, os mercados de petróleo têm mostrado a maior volatilidade em dois anos. Na quarta-feira, a referência global Brent registrou seu maior declínio diário desde abril de 2020. Dois dias antes, havia atingido uma máxima de 14 anos, superando 139 dólares o barril.

O petróleo Brent caiu 1,81 dólar nesta quinta-feira, ou 1,6%, para fechar a 109,33 dólares o barril, após ganhar até 6,5% mais cedo na sessão.

O petróleo dos EUA (WTI) recuou 2,68 dólares, ou 2,5%, a 106,02 dólares o barril, cedendo mais de 5,7% nos ganhos intradiários.

“Acho que parte da ‘angústia de guerra’ está saindo do mercado”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. “Rejeitamos 130 dólares duas vezes esta semana. As pessoas estão começando a perguntar se realmente há muito problema de oferta. Ainda há bastante oferta russa”, disse ele.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse em uma reunião que o país, um grande produtor de energia que fornece um terço do gás da Europa e 7% do petróleo global, continuará cumprindo suas obrigações contratuais de fornecimento de energia.

(Reportagem adicional de Shadia Nasralla, Sonali Paul e Mohi Narayan)

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