XANGAI (Reuters) – Os contratos futuros de óleos vegetais negociados na China despencaram nesta terça-feira, quando voltaram a operar após um feriado nacional, pressionados por notícias de que o governo dos Estados Unidos está considerando oferecer a refinarias um alívio em relação às misturas obrigatórias de biocombustíveis.

Os futuros do óleo de palma na bolsa de commodities de Dalian recuaram mais de 7% na abertura, declínio mais acentuado desde fevereiro. Em suas últimas negociações, o contrato operava em queda de 6,4%, a 7.052 iuanes (1.101,74 dólares) por tonelada, próximo aos menores níveis em dois meses.

Os futuros do óleo de soja em Dalian e os contratos do óleo de canola negociados na bolsa de commodities de Zhengzhou cederam mais de 5% cada nos primeiros negócios.

Nos últimos registros, o óleo de soja operava em queda de 5%, a 8.254 iuanes por tonelada, enquanto o óleo de canola havia recuperado algumas perdas e apurava baixa de 4%, a 10.211 iuanes por tonelada.

Três analistas disseram que as notícias de que o governo do presidente Joe Biden está considerando maneiras de fornecer um alívio às refinarias norte-americanas no que tange às misturas obrigatórias de biocombustíveis pesaram sobre as cotações do óleo de soja nos EUA e do óleo de palma na Malásia –o que, por sua vez, resultou nas quedas dos futuros de óleos vegetais negociados nas bolsas chinesas.

(Reportagem de Emily Chow)

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