Os bens de capital ficaram 1,57% mais caros na porta de fábrica em julho, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após os preços terem subido 1,00% em junho.

Os bens intermediários registraram avanço de 1,56% nos preços em julho ante uma alta de 2,86% em junho.

Já os preços dos bens de consumo subiram 0,25% em julho, depois de uma elevação de 1,55% em junho. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,43% em julho ante aumento de 0,36% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis encareceram 0,19% em julho, após a alta de 1,92% registrada em junho.

Atividades

Os reajustes disseminados nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica resultaram na alta de 1,13% registrada pelo IPP de julho, informou o IBGE. Entre as 24 atividades industriais pesquisadas, 20 apresentaram aumentos de preços no mês.

As quatro maiores variações foram observadas nas atividades de outros produtos químicos (4,98%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,37%), indústrias extrativas (2,37%) e produtos de metal (1,89%).

Em termos de influência, os segmentos que mais contribuíram para o avanço do IPP em julho foram outros produtos químicos (impacto de 0,51 ponto porcentual), metalurgia (alta de 1,86% e impacto de 0,15 ponto porcentual), indústrias extrativas (contribuição de 0,10 ponto porcentual) e veículos automotores (alta de 0,94% e impacto de 0,10 ponto porcentual).

A redução de preços mais relevante ocorreu na atividade de alimentos, com queda de 0,29% em julho.