O preço do alumínio, que registra alta nas últimas semanas, alcançou nesta segunda-feira (13) o valor de 3.000 dólares por tonelada, a maior cotação desde 2008, resultado da preocupação dos investidores com o golpe de Estado na Guiné, segundo maior produtor mundial de bauxita, mineral essencial para fabricar o metal.

A tonelada de alumínio, utilizado no setor de transporte e na construção, alcançou 3.000 dólares às 5h49 GMT (2H49 de Brasília) no mercado de metais de Londres.

O preço da tonelada de alumínio aumentou mais de 40% desde janeiro, consequência de várias questões anteriores ao golpe de Estado na Guiné, que aconteceu no início de setembro.

Como muitas matérias-primas, o preço disparou pela retomada econômica após a pandemia de covid-19.

Além disso, o aumento do custo da energia elétrica na China e a demanda das autoridades para limitar seu uso provocaram a queda da produção em muitas regiões.

A produção deste metal consome grandes quantidades de energia.

Guiné, pequeno país da África, tem as maiores reservas de bauxita do mundo, avaliadas em 7,4 bilhões de toneladas, segundo um relatório de 2020 do US Geological Survey.

O dado representa quase 25% das reservas mundiais.