Após três meses de queda, o preço da gasolina comum fechou a primeira quinzena de março registrando alta de 1,83%. No período, a média nacional chegou a R$ 7,006, enquanto em fevereiro o preço médio foi de R$ 6,880, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 13 de março com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados revelam que o único Estado brasileiro a registrar queda na média do preço da gasolina foi Rondônia (-0,13%).

Entre os Estados que mais subiram, estão Bahia (7,68%), Piauí (5,51%) e Acre (3,16%). Amapá (0,06%) e Rio Grande do Sul (0,70%) foram os Estados em que o preço médio teve menor alta.

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Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,958. Salvador (R$ 7,394) e Teresina (R$ 7,278) apresentaram os maiores preços nos primeiros 13 dias de março.

Já os menores valores médios foram encontrados em Porto Alegre (R$ 6,298) e Cuiabá (R$ 6,430).

Com a alta da gasolina, o etanol passou a ser mais vantajoso nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

O preço médio do etanol no País, na primeira quinzena de março, foi de R$ 4,676. O combustível teve uma queda de 1,20% em relação a fevereiro, quando chegou a R$ 4,733.

Nos demais Estados brasileiros, a gasolina ainda segue sendo mais vantajosa para se abastecer o veículo do que o álcool em quase todos os Estados.

O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.