A Precisa Medicamentos, que intermediou a compra da vacina Covaxin com o Ministério da Saúde, foi alvo de uma operação da Polícia Federal e da CGU na manhã desta quinta-feira (28). Durante as buscas constatou-se o uso de documentos falsos e uma carta de fiança irregular, informou a CGU. 

Em nota, a Controladoria-Geral da União (CGU) informou que a “Operação Imprecisão”, realizada hoje, constatou indícios de fraudes em assinaturas e documentos constituídos da Precisa. 

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“O inciso I, do art. 5, do Decreto nº 10.278/2020, estabelece que os documentos digitalizados devem conter assinatura digital. Nos dois casos concretos, não é possível garantir a autoria das assinaturas, tampouco a integridade dos documentos”, informou a CGU.

Sobre a carta de fiança irregular, o CGU apontou que esses documentos  inidôneos foram “apresentados ao Ministério da Saúde e diversos outros órgãos públicos federais, estaduais e municipais, alcançando mais de R$ 500 milhões”.

No total, oito servidores da CGU e de 50 policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em Brasília-DF, Campinas-SP e São Paulo-SP. A 12ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal foi quem decretou a busca.