O período para participar do IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) da Raízen acaba nesta segunda-feira (2). Os papéis da joint venture entre Cosan e Shell começam a ser negociados na B3 nesta quinta-feira (5) com o código RAIZ4.

A abertura de capital na bolsa de valores deve ter forte demanda e tem expectativa para ser a maior do ano. Para adquirir as ações, o pequeno investidor deve procurar uma corretora de investimentos e informar a quantidade de papéis que deseja comprar. O valor mínimo para participar é de RS$ 3 mil, e o máximo RS$ 1 milhão.

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A faixa indicativa de preço por ação varia entre RS$ 7,40 e RS$ 9,60, o que pode fazer a companhia levantar RS$ 6,7 bilhões. Se a alta demanda for confirmada e os papéis forem vendidos pelo topo da faixa indicativa de valor, a oferta pode movimentar até RS$ 10,5 bilhões – o maior IPO da história do Brasil foi do Santander, em 2009, com RS$ 13,2 bilhões.

A operação é coordenada pelo BTG Pactual, Citi, Bank of America e Credit Suisse. O preço por ação será fixado nesta terça-feira (3). Como a oferta é primária, todos os recursos serão encaminhados ao caixa da empresa, sem venda de participação dos sócios Cosan e Shell, que seguirão como controladores da empresa com 45% do negócio cada. A Raízen afirmou que vai utilizar os recursos captados para expandir a produção e venda de biocombustíveis.

A Raízen é a quarta maior empresa do Brasil, com faturamento acima de RS$ 110 bilhões no ano-safra encerrado em março. A empresa é a maior produtora de açúcar e etanol do mundo e a segunda maior distribuidora de combustíveis.