O necessário isolamento social nas últimas semanas atingiu a jugular do mercado brasileiro de vendas diretas – mais conhecido como porta a porta. Pelas projeções da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd), o segmento teria um magro crescimento de 1,1% neste ano sobre os R$ 46 bilhões de 2019, mas a pandemia gerou um cenário incerto. “Diante da queda da atividade econômica do País, estamos sem parâmetros”, afirma Adriana Colloca, presidente da entidade. “As empresas estão se reinventando para manter o relacionamento com os consumidores, com a incorporação de novas tecnologias e canais digitais de vendas.” Globalmente, a americana Amway é líder do setor de vendas diretas, com faturamento de US$ 8,5 bilhões no ano passado. No Brasil, Natura, Avon e Herbalife estão entre as primeiras posições no ranking.

(Nota publicada na edição 1168 da Revista Dinheiro)