Ícone do empreendedorismo moderno, Elon Musk está relacionado a diversas inovações. Desde sua participação na criação do Pay Pal à fundação da Space X, uma agência espacial privada. À frente da montadora de carros elétricos Tesla, outra empresa disruptiva, ele quer inovar na gestão.

Musk não receberá, nos próximos 10 anos, nenhum pagamento. A não ser que consiga transformar a companhia, que patina, em um colosso. Sua remuneração estará atrelada a diversos gatilhos e só ficará completa quando a Tesla alcançar US$ 650 bilhões em valor de mercado. Hoje, ela vale menos de 10% disso.

Segundo Elon Musk, o dinheiro que é pago a ele anualmente – cerca de US$ 50 mil no último ano – não faz a menor diferença em seu estilo de vida. Seus rendimentos com o aluguel de ações da Tesla no mercado financeiro é que o que garante seu fluxo de caixa. Musk tem nada menos do que US$ 11,8 bilhões em ações da montadora.

A principal diferença do novo plano de rendimentos do CEO da Tesla, que precisa ser aprovado pelos acionistas da companhia, em março, para o anterior, é que suas metas estão atreladas ao crescimento e lucratividade da empresa.

Até então, suas metas estavam ligadas à capacidade de produção da Tesla. Sua maior aposta, o Model 3, patina. No terceiro trimestre de 2017, era prevista uma produção de 1.500 unidades do veículo elétrico. Porém, a empresa conseguiu colocar nas ruas somente 260. Isso fez com que a companhia queimasse US$ 500 mil por hora em 2017.

Caso Musk consiga entregar as metas propostas, com certeza ele se tornará um dos homens mais ricos do mundo. Apenas em ações da montadora, ele deteria mais de US$ 55 bilhões.

E não só ele. Segundo a rede britânica BBC, caso ele alcance os objetivos, os funcionários da Telsa também receberiam uma alta remuneração.