Com o fim da emergência em saúde pela pandemia da Covid-19 anunciada pelo governo federal no último dia 22 de abril, um grande contingente de pessoas tomou espaços públicos. Parques de diversas cidades foram inundados por cidadãos ávidos pela convivência com os demais e também com a natureza.

Aos poucos, o turismo para parques naturais como Chapada dos Veadeiros, Foz do Iguaçu e tantos outros também começam a crescer. Neste momento é necessário reacender importante debate: afinal, de quem deveria ser a responsabilidade de gerir estes espaços? O estudo Parques do Brasil – Percepções da População, realizado pelo Instituto Semeia, family office do Pedro Passos, um dos fundadores da Natura, e obtido pela coluna com exclusividade, indica que tanto para as unidades urbanas como para os parques naturais a maioria absoluta acredita que o melhor caminho é estabelecer parcerias com empresas ou entidades privadas.

Os principais benefícios seriam a melhoria da segurança, da limpeza e jardinagem e da iluminação. A preocupação recai sobre atributos que oneram o bolso do turista, como estacionamento e cobrança por serviços.

Evandro Rodrigues

(Nota publicada na edição 1271 da Revista Dinheiro)