O Brasil registrou um aumento de 1,470 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população ocupada alcançou de 95,428 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro de 2022. Em um ano, mais 8,214 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.

Já a população desocupada diminuiu em 858 mil pessoas em um trimestre, totalizando 12,048 milhões de desempregados no trimestre até janeiro. Em um ano, 2,696 milhões deixaram o desemprego.

A população inativa somou 64,938 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro, 217 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,917 milhões de pessoas.

O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – subiu de 54,6% no trimestre encerrado em outubro de 2021 para 55,3% no trimestre até janeiro de 2022. No trimestre terminado em janeiro de 2021, o nível da ocupação era de 51,1%.

Desalento

O Brasil alcançou 4,754 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em janeiro, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados. O resultado significa 322 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2021, um recuo de 6,3%. Em um ano, 1,094 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 18,7%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.