O risco de extinção da espécies é um fenômeno cada vez mais frequente. Com a crescente urbanização, e o maior consumo de recursos – face ao aumento exponencial da população mundial – também as espécies e os habitats começam a ser prejudicados.

+ Após mudança de regra, governo diz negociar 30 mi de doses da Sputnik e Covaxin

Um novo estudo publicado na Nature confirma que a população de tubarões e de raias diminuiu cerca de 71% desde 1970. Este decréscimo deve-se, sobretudo, a um aumento da pressão na atividade da pesca, que se estima 18 vezes superior.

Entre 1970 e 2018, período de análise da investigação, 24 das 31 espécies de raias e tubarões passaram a classificar-se como “ameaçadas” de extinção. Entre elas, destacam-se as de tubarão Carcharhinus longimanus, Sphyrna mokarran e Sphyrna lewini, que estão de momento classificadas como “criticamente em perigo” de extinção.

Segundo os cientistas, “proibições estritas e limites de captura preventivos baseados na ciência são urgentemente necessários para evitar o colapso da população, evitar a interrupção das funções ecológicas e promover a recuperação de espécies”.