O embaixador dos Estados Unidos na China, Terry Branstad, deixará o cargo, anunciou o secretário de Estado, Mike Pompeo.

Em um tuíte no qual agradeceu a Branstad por seus serviços, Pompeo afirmou que o embaixador “contribuiu para reequilibrar as relações entre Estados Unidos e China, para que estejam orientadas aos resultados, sejam recíprocas e justas”.

Os motivos da saída do embaixador não foram revelados. O ministério das Relações Exteriores da China afirmou que não recebeu a notificação sobre a saída.

Branstad, de 73 anos e ex-governador de Iowa, é embaixador na China desde maio de 2017, um período marcado pela tensão entre Washington e Pequim pelo comércio, questões territoriais, a pandemia de coronavírus e os distúrbios em Hong. Kong.

Em junho, ele foi convocado por Pequim depois que o presidente americano, Donald Trump, assinou uma lei que abriu o caminho para sanções a Hong Kong, uma decisão que o ministério das Relações Exteriores da China chamou de “grave interferência nos assuntos internos”.

Branstad pediu no ano passado a Pequim o início de um “diálogo substancial” com o Dalai Lama durante uma visita ao Tibete, região em que o governo chinês é acusado de repressão.

O diplomata, um dos primeiros partidários da candidatura de Trump à Casa Branca em 2016, foi nomeado pouco depois das eleições.

Na ocasião, a equipe de transição do presidente elogiou seu “tremendo conhecimento da China e do povo chinês”.

A equipe anunciou que ele tinha uma relação de longa data com o presidente chinês, Xi Jinping, que conheceu na década de 1980.