Autoridades policiais em vários países retiraram do ar nesta semana uma rede responsável pelo “malware (programa malicioso) mais perigoso do mundo”, segundo os próprios hackers. As informações foram divulgadas pela agência policial europeia Europol.

Denominado de Emotet, o malware ganhou acesso aos computadores dos usuários por meio de anexos de e-mail infectados, incluindo documentos que pretendem ser “faturas, avisos de envio e informações sobre a Covid-19”, disse a Europol.

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Como funcionava?

O malware chegava na vítima por meio de documentos de Word maliciosos, anexados ao próprio e-mail ou para download, em um link dentro do e-mail.

Depois que o usuário abria um desses documentos, era solicitado uma “habilitação” para que o código malicioso oculto no arquivo do Word pudesse ser executado, com a instalação do Emotet no computador da vítima.

Investigação

A investigação ocorreu em parceria entre autoridades da Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, França, Lituânia, Canadá e Ucrânia, com atividade internacional coordenada pela Europol e Eurojust – uma das agências da União Europeia, com foco em questões judiciais decorrentes dos Estados Membros.