O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes colocou até o próximo dia 28 de janeiro o prazo para que a Polícia Federal tome depoimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) por conta de uma investigação sobre o vazamento de uma investigação. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

Em agosto do ano passado, Bolsonaro divulgou um link de um inquérito sigiloso da Polícia Federal que, supostamente, provaria que as urnas eletrônicas haviam sido fraudadas durante a eleição de 2018. A investigação dizia que um hacker havia tido acesso ao código fonte das urnas, mas que não havia tido qualquer consequência para o processo eleitoral. O presidente não poderia falar de uma investigação que ainda não havia sido concluída.  

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Moraes, que é relator do inquérito, já ouviu o deputado Filipe Barros (PSL-SP), que também teve acesso ao material, e o delegado responsável pela investigação do ataque ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O depoimento do presidente deve ser uma das últimas etapas do processo. 

Na época, o TSE divulgou uma resposta dizendo que esse acesso não representou risco para a idoneidade do processo eleitoral, já que o código-fonte passa por várias verificações e testes a fim de identificar qualquer alteração ou manipulação e que nada de anormal ocorreu.