Uma operação da Polícia Militar fechou uma rinha de galos e deteve 70 apostadores, na tarde de sábado, 13, em Cosmópolis, interior de São Paulo. No local, uma chácara no bairro dos Americanos, havia uma espécie de ringue onde as aves eram colocadas para lutar até a morte. Também foram encontrados tablados, viveiros, anabolizantes, fichas de apostas e esporas de aço que eram colocadas nos galos para que ferissem mortalmente os rivais. Cerca de 30 aves foram apreendidas – muitas apresentavam sinais de maus-tratos.

Entre os detidos, estavam médicos, comerciantes, empresários, dois estrangeiros de nacionalidade boliviana e um guarda municipal de Santa Bárbara d’Oeste. Os policiais encontraram no local camisetas com frases de apologia à briga de galos, como: “Proibido ou não, essa é minha paixão” e “Criamos por amor, eles brigam por instinto”. Todo o material foi apreendido. As aves foram encaminhadas para uma entidade de proteção aos animais e serão submetidas à perícia.

Os detidos foram identificados e liberados. Eles vão responder a processo por maus-tratos aos animais e cada um receberá multa de R$ 84 mil. A prefeitura de Santa Bárbara abriu sindicância para apurar a participação do GM e, dependendo do resultado, ele pode ser expulso da corporação. A ação teve participação das polícias militar e ambiental de Campinas, Piracicaba, Americana e Atibaia, com apoio de um helicóptero Águia.

Multa

No dia 25 de abril, a Polícia Militar Ambiental apreendeu 44 galos numa propriedade usada como rinha, em Presidente Prudente, também no interior de São Paulo. No local, foram apreendidos artefatos usados para realizar brigas entre os animais. As aves estavam presas em gaiolas estreitas e não tinham alimentação. Alguns galos tiveram as esporas e barbelas arrancadas durante as brigas. O dono do imóvel foi multado em R$ 132 mil.