O diretor da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Rodrigo Oliveira, confirmou que agentes da unidade fizeram uma operação hoje (7) pela manhã, nas proximidades da Cidade de Deus, na zona oeste da cidade. Mas afirmou que não é verdadeira a informação de que a operação tenha causado a morte de uma pessoa da comunidade. Hoje à noite houve um protesto de moradores da região contra essa suposta morte. O ato provocou o fechamento das pistas nos dois sentidos da Linha Amarela, que é a principal ligação entre a Barra da Tijuca e a Ilha do Governador, com acessos à Linha Vermelha e à Avenida Brasil, na zona norte.

O diretor da Core informou que a operação da manhã foi para realizar um trabalho de rotina para observação, checagem e mapeamento da região, classificada por ele como uma praxe da atividade policial. Oliveira disse que as equipes deixaram o local às 14h30, sem o registro de qualquer tipo de incidente nem com relação a troca de tiros, nem com confronto com criminosos.

Linha Amarela

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que o município retornou ao estágio de normalidade às 21h, com a liberação nos dois sentidos das pistas da Linha Amarela, na altura da Cidade de Deus. No trecho, o trânsito ficou interrompido por duas horas em meio a um clima de tensão. Motoristas chegaram a se esconder nas laterais dos carros. A Concessionária Lamsa, que administra a via, informou que a pista em direção à Ilha do Governador foi liberada às 20h30 e dez minutos depois no sentido Barra da Tijuca. Segundo a Lamsa o trânsito é bom no momento.

O Centro de Operação tinha anunciado o estágio de atenção no município às 19h25, por causa do impacto em diversas áreas da cidade após o fechamento total da Linha Amarela. Segundo o órgão, equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), da Guarda Municipal e da Lamsa atuam para minimizar os impactos da interdição no tráfego da cidade.