A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou seis pessoas pela morte de Beto Freitas, homem negro de 40 anos espancado no Carrefour, em Porto Alegre. O crime aconteceu na noite de 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra.

O Instituto Geral de Perícias (IGP) afirmou que Beto morreu por asfixia. Os responsáveis serão acusados por homicídio triplamente qualificado. O caso ganhou repercussão nacional e a imagem da imobilização se assemelha ao assassinato do norte-americano George Floyd, acontecimento que desencadeou diversos protestos nos Estados Unidos.

+ Carrefour é excluído de índice de sustentabilidade da Bolsa após morte
+ Grupo Carrefour anuncia fim da terceirização dos serviços de segurança

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, a delegada Vanessa Pitrez ressaltou que a conduta foi desumana e degradante e que o fato estava muito ligada a origem social da vítima e sua cor da pele.

Os seis indiciados foram os seguranças Giovane Gaspar da Silva, Paulo Francisco da Silva e Magno Braz Borges; a fiscal Adriana Alves Dutra; e os funcionários Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende.