Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul entraram em greve nesta segunda-feira, 6, devido ao atraso no pagamento dos salários. As informações são do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (UGEIRM-Sindicato), que decidiu aderir à paralisação após assembleia com a categoria realizada no dia 1º de novembro em Porto Alegre.

Este será o segundo mês consecutivo de protestos de policiais civis, insatisfeitos com os atrasos dos pagamentos. Em outubro, a greve durou oito dias.

De acordo com o sindicato que representa a categoria, apenas 30% dos serviços serão mantidos. Segundo o presidente do UGEIRM-Sindicato, Isaac Ortiz, casos de urgência e emergência serão atendidos.

Durante a paralisação não serão realizadas diligências como mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações policiais, serviço de cartório, entrega de intimações, oitivas e remessas. “O principal objetivo da nossa greve é denunciar a falta de segurança do povo gaúcho”, explicou o presidente Isaac Ortiz.

As Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) atenderão apenas episódios em flagrantes e casos graves como latrocínios, homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha.