A Polícia Civil de Campinas investiga se o homem de 36 anos morto em confronto com a Polícia Federal (PF) após o assalto à empresa Prosegur, em Ciudad del Este, no Paraguai, tem ligação com a quadrilha que assaltou empresas de valores no interior de São Paulo. O suspeito, Sérgio Miguel da Silva, morava e tinha familiares em Campinas, cidade onde o corpo foi sepultado no sábado, dia 29 de abril.

A quadrilha responsável pelo roubo no Paraguai, no último dia 24, agiu nos mesmos moldes do bando que assaltou a Protege, em março de 2016, e a Prosegur, em novembro de 2015, ambas em Campinas. Houve indícios de que as ações foram organizadas pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Silva e dois comparsas foram mortos após cruzarem a fronteira de barco e serem perseguidos pela polícia em Itaipulândia, no Paraná. Segundo a PF, ele integrava a quadrilha com cerca de 50 homens que matou um policial paraguaio, explodiu a Prosegur e fugiu com malotes com US$ 11,7 milhões – cerca de R$ 37 milhões.

José Carlos Fernandes, da Delegacia de Investigações Gerais de Campinas, disse ter feito contato com a força-tarefa que atua no caso do Paraguai para apurar se há ligação entre os ataques.