Para os pesquisadores da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, a seda pode vir a ser o material do futuro. Apesar de ser bastante conhecida pela sua utilização na confeção de roupas, esta é também aplicada nos campos da medicina, da eletrônica e das ciências ambientais.

As várias vantagens que a seda tem são, o fato de ser um material natural, a sua transparência e flexibilidade permitir uma fácil manipulação, mas também não criar uma resposta imunológica quando entra em contato com o ser humano, e impulsionar ainda o crescimento das células. Tem, por isso, uma grande versatilidade.

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“Por exemplo, podemos usar a seda como um dispositivo biomédico para administração de medicamentos, mas também incluir uma resposta óptica no mesmo dispositivo. Esse mesmo processo pode ser usado algum dia na cadeia de abastecimento alimentar. Imagine ter uma cobertura que preserva a comida, mas que também informa quando a comida está estragada”, explica Giulia Guidetti, uma das autoras do estudo.

De acordo com os cientistas, o processo de desenvolvimento da seda por parte dos bichos da seda (Bombyx mori) tem sido estudado ao longo de vários anos, no entanto, até ao momento, ainda não conseguiram entendê-lo completamente. Esta compreensão seria necessária para uma produção em escala e controlada do material.

A equipe sugere que este material será cada vez mais utilizado em dispositivos, como por exemplo, em sensores para obtenção de dados acerca do ser humano e do ambiente.