Prometido como candidato à presidência da República pelo Podemos, Sergio Moro deixou a legenda rumo ao União Brasil para abraçar um projeto que ainda não está bem definido – se como deputado federal, ou senador. Como “castigo” por ter sido deixado pelo ex-juiz federal depois de ter apostado na vida política do magistrado, o Podemos pode acionar a Justiça para cobrar os gastos que teve com Moro.

Segundo dirigentes da sigla da deputada federal Renata Abreu, foram gastos mais de R$ 4,9 milhões no curto tempo em que Moro esteve na legenda. Esse dinheiro foi aplicado em contratação de pesquisas e auditoria, segurança particular, salário, viagens e aluguel de carros, de acordo com o portal Metrópoles.

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Com estrutura de segurança presidencial, Moro contava com 10 seguranças e três carros à sua disposição.

Apesar de não existir na Legislação brasileira alguma indicação neste sentido, de um partido cobrando o outro pelos gastos que teve com um quadro político, o Podemos pode usar a questão como uma “moeda de troca” por apoios regionais com o União Brasil.