Uma operação policial está sendo realizada hoje, 6, em comunidades da zona norte do Rio de Janeiro, para encontrar os bandidos que balearam na tarde de ontem o soldado Daniel Henrique Mariotti, 30 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu durante a noite no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB).

Primeiro policial morto este ano, Mariotti foi ferido na cabeça em combate durante uma ação na Linha Amarela, quando criminosos armados tentavam assaltar motoristas.

Em mensagem pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família de Mariotti: “Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti. A caça aos agentes de segurança e o massacre dos cidadãos de bem sempre foram tratados como números. Legislativo, Executivo e Judiciário juntos, devem na lei, propiciar garantias para que o bem vença o mal”, disse.

O governador do Rio, Wilson Witzel, também se manifestou por meio da sua assessoria de imprensa e prometeu investigar o caso com todo rigor e não esmorecer no combate ao crime em todo do Rio de Janeiro.

“O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado”, disse o governador em nota.

O enterro de Marrioti será realizado hoje, às 16h30, no Jardim da Saudade, em Sulacap.

De acordo com a Polícia Militar do RJ, em 2017 e 2018 foram mortos 146 e 92 policiais, respectivamente.