Conter a forte elevação dos custos com planos de saúde dos empregados, cujos reajustes médios anuais estão bem acima da inflação, está entre as prioridades das grandes empresas. Entre 2008 e 2016, o índice de variação do custo médico hospitalar aumentou 237,77%, quase quatro vezes mais que o índice geral nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA), que foi de 71,88%. Se essa trajetória for mantida, o setor industrial teme pela sustentabilidade do sistema de saúde suplementar. O tema será discutido no dia 24 de setembro, em São Paulo, urante o II Seminário Internacional SESI de Saúde Suplementar. Dirigentes das multinacionais Novartis, Abbvie, da P&G e da Ambev no Brasil estarnao no evento, organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Entre as questões estão a necessidade de integração de dados e informações para melhorar a gestão da saúde nas empresas e a aproximação de todos os agentes envolvidos na cadeia”, destaca Emmanuel Lacerda, gerente-executivo de Saúde e Segurança na Indústria do SESI. Com 10,2 milhões de beneficiários, a indústria é responsável pelo financiamento de 22% dos planos de saúde no Brasil.

(Nota publicada na Edição 1137 da Revista Dinheiro)