O setor de medicina popular tem atraído investidores e empresários de grande porte de olho no potencial de crescimento desse nicho de mercado. Mas não é só isso. As grandes empresas também estão observando as clínicas mais acessíveis como uma alternativa aos planos de saúde. A Clínica Fares, rede do médico e empresário Adiel Fares, é um exemplo disso. Com quatro grandes unidades, nas quais são feitas consultas, exames e até cirurgias, ela recentemente fechou contrato com a Ticket para que consultas e exames possam ser pagas com o cartão da empresa. “São mais de 250 mil pessoas na grande São Paulo”, diz Adiel Fares, médico e dono da Clínica Fares. Agora, acaba de agregar a Uniprev e a Associação Cultural e Recreativa dos Servidores Públicos (ACRESP). “Temos fechado contratos com 100 novas empresas por dia. Elas nos procuram porque não aguentam mais pagar planos de saúde”, diz Marco Araújo, diretor comercial da Clínica Fares.

(Nota publicada na Edição 1058 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim, Luana Meneghetti, Márcio Kroehn e Ralphe Manzoni Jr.)