O volume de transações pelo sistema de pagamentos Pix pode chegar a cerca de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024. Os dados são uma projeção da consultoria EY, divulgada pela coluna Painel S.A., do jornal Folha de S. Paulo.

A análise é baseada no que ocorreu na Suécia, Austrália, Reino Unido e Índia, que já aderiram à modalidade. A projeção considerou cenários conservador, moderado e agressivo para a adesão do sistema no Brasil.

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As quantias previstas estão entre R$ 230 bilhões e R$ 620 bilhões para as transações nos primeiros dois anos de implementação. Nos três cenários, houve queda acentuada dos pagamentos com papel moeda e cheque no país.

O estudo mostra ainda que o Brasil deve seguir a projeção mais agressiva e se equiparar à Austrália. Isso deve ocorrer pela disseminação mais acentuada do smartphone e de outras tecnologias em solo brasileiro.