Na terça-feira (24), o Banco Central (BC) divulgou os números relativos à primeira semana de funcionamento do Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos da instituição. Nos primeiros sete dias em operação, o Pix movimentou um volume de R$ 9,3 bilhões, envolvidos em 12,2 milhões de transações. Os dados foram divulgados pelo BC, durante entrevista sobre o balanço do início da operação. “Estamos observando um aumento no volume financeiro por transação, o que mostra que as pessoas estão ganhando confiança no Pix”, disse o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Angelo Duarte. Até o domingo (22), foram registradas 83,5 milhões de chaves, nome utilizado para identificar os códigos que representam as contas no Pix. Confira outros números do novo sistema:

OSX conclui processo de Recuperação Judicial

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Na quarta-feira (25), as ações da OSX (OSXB3) fecharam o dia com impressionante alta de 157%, cotadas a R$ 27,02.

O movimento foi motivado pelo fato de que a Justiça encerrou, na terça-feira (24), o processo de Recuperação Judicial (RJ) pelo qual a empresa estava passando, assim como suas subsidiárias, a OSX Construção Naval e a OSX Serviços Operacionais. A OSX tem como principal acionista o empresário Eike Batista, o que é visto pelo mercado como um problema para uma retomada mais sólida.

Ele já foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, por pagamento de propina de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. Além disso, Eike já havia sido condenado por crimes contra o mercado de capitais, por divulgar informações falsas sobre outra empresa do grupo, a OGX.

Vacina de Oxford atinge 90% de eficácia

Justin Tallis

A semana começou com uma boa notícia no combate ao coronavírus. A vacina de Oxford atingiu eficácia de até 90% em sua terceira fase de testes. A Fundação Lemann, primeira organização financiadora dos testes no Brasil, celebrou os resultados. “Estamos muito felizes com este momento. É um marco de como a colaboração entre diferentes setores – governo, setor privado, academia e terceiro setor – pode fazer a diferença”, disse Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann. A vacina foi testada em cerca de 10 mil voluntários brasileiros, de cinco estados. “Conseguimos trabalhar em conjunto de uma forma eficiente e rápida, com um objetivo humanitário global.”

Aéreas precisam de mais US$ 80 bilhões para sobreviver

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Além dos US$ 160 bilhões que as companhias aéreas ao redor do mundo já receberam dos governos de vários países, as empresas ainda precisam de outros US$ 80 bilhões para sobreviver à crise econômica causada pela Covid-19.

A avaliação é da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). “Quanto mais tempo a crise durar, maior será o risco de pedidos de Recuperação Judicial”, disse o diretor-geral da Iata, Alexandre de Juniac. Segundo ele, o socorro financeiro precisa ser liberado nos próximos meses, caso contrário “as empresas não sobreviverão”. Um dos setores mais afetados pela pandemia, a aviação segue enfrentando dificuldades por todo o planeta. Estudos da Iata indicam que o segmento fechará 2020 com movimento cerca de 70% inferior ao registrado no ano passado.

Risco em barragem da Vale causa remoção de moradores de Barão de Cocais (MG)

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E a história se repete. Depois das tragédias de Mariana e Brumadinho, mais um município de Minas Gerais é atormentado pelo risco de rompimento de uma barragem da Vale. Desta vez, as vítimas são moradores de Barão de Cocais, que serão obrigados a deixar suas casas por causa do perigo de desabamento da barragem Norte/Laranjeiras. A estrutura integra a Mina de Brucutu, a maior da Vale em Minas e que fica no município de São Gonçalo do Rio Abaixo. Mas a área afetada por um eventual rompimento da barragem está localizada em Barão de Cocais.

A remoção dos moradores foi decidida após a própria mineradora elevar para 2 o nível de emergência da estrutura, numa escala que vai até 3, quando o risco de rompimento é iminente.

Reino Unido quer acordo de livre comércio com a União Europeia

Tolga Akmen

O Reino Unido planeja costurar um acordo de livre comércio com a União Europeia. Foi o que afirmou, no início da semana, o ministro das Finanças do país, Rishi Sunak. Ele disse, ainda, compartilhar da preocupação do primeiro-ministro, Boris Johnson, em relação ao risco de não consumar esse acordo até o término do período de transição (31 de dezembro). Mas destacou que o maior inimigo da economia britânica no curto prazo é outro. “Seria ótimo fecharmos esse acordo o quanto antes, mas o impacto mais importante em nossa economia no próximo ano não será por causa disso, e sim por causa do coronavírus”, afirmou Sunak.