No dia da inauguração do cassino Taj Mahal, em Atlantic City (EUA), no início dos anos 1990, o magnata Donald Trump classificou o empreendimento como a “oitava maravilha do mundo”. Ele havia investido US$ 1,2 bilhão no hotel. Anos depois, o cassino estaria no centro de uma de suas falências. Na semana passada, foi possível ter uma ideia do prejuízo, quando foi revelado o valor que a Hard Rock International, dona da marca Hard Rock Cafe, pagou pelo Taj Mahal, no final de março: US$ 50 milhões.

O hotel estava sob controle do megainvestidor Carl Icahn, que comprou, no ano passado, a falida Trump Entertainment Resorts. Sem conseguir um acordo com os sindicatos, Icahn viu seus funcionários entrarem em greve em julho. Ele decidiu, então, fechar o cassino, revelando um prejuízo de US$ 350 milhões. Como diria Trump, “a tremendous disaster”.

Controlado pela tribo indígena Seminole, da Flórida, o Hard Rock pretende transformar o Taj Mahal em um hotel com tema musical. Para isso, investirá US$ 375 milhões. Dizem que os hóspedes terão à disposição guitarras Fender para se divertirem nos quartos.