Nada mal. Para quem fazia avaliações de certa forma conservadoras para o IPO da rede social de compartilhamento de imagens Pinterest, na quinta-feira 18, com ações entre US$ 15 e US$ 17, assistiu a uma estreia bem pra lá de promissora. O mercado abriu com ações a US$ 19 e em vez de baixar para os preços estimados elas fecharam o dia negociadas a US$ 24,65 (alta de 28,68%). No pregão de terça-feira 23 fechou a US$ 25,72 (valorização de 35,36% sobre os US$ 19). Lançada em 2010 por Ben Silbermann (atual CEO), Evan Sharp e Paul Sciarra, que deixou a empresa em 2012, mas como seus ex-colegas também entrou para o clube dos super-ricos, a plataforma é acessada por 250 milhões de pessoas todos os meses. Para a surpreendente performance colabora bastante o resultado operacional. O Pinterest cresce de forma constante, com alta de 60% nas receitas entre 2017 e 2018 (de US$ 473 milhões para US$ 756 milhões), enquanto as perdas líquidas caíram de US$ 130 milhões para US$ 63 milhões.

(Nota publicada na Edição 1118 da Revista Dinheiro)