No ano de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento em 22 das 27 unidades da federação. Os maiores avanços foram registrados no Tocantins (5,2%), Mato Grosso (4,1%), Roraima (3,8%), Santa Catarina (3,8%) e Sergipe (3,6%). Os dados são das Contas Regionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na média nacional, o PIB avançou 1,2%. Houve recuo na economia do Espírito Santo (-3,8%), Pará (-2,3%), Piauí (-0,6%) e Mato Grosso do Sul (-0,5%). Em Minas Gerais, o PIB ficou estável.

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A atividade econômica cresceu 1,7% em São Paulo. A participação do Estado no PIB do País cresceu de 31,6% em 2018 para 31,8% em 2019.

Na passagem de 2018 para 2019, as regiões Norte (0,2 ponto porcentual.) e Sul (0,1 p.p.) elevaram suas participações na economia brasileira, enquanto Nordeste (-0,1 p.p.) e Sudeste (-0,1 p.p.) tiveram redução. O Centro-Oeste manteve sua participação.

A participação do Sudeste no PIB nacional continua majoritária, mas recuou de 53,1% para 53,0%.

A região Norte foi a que menos cresceu em 2019, 0,5%, mas dois dos seus cinco Estados registraram as maiores taxas de crescimento do PIB. O Centro-Oeste teve uma expansão de 2,1%: dos quatro Estados da região, apenas o Mato Grosso do Sul (-0,5%) teve variação abaixo da média nacional.

O PIB per capita do Distrito Federal se manteve como o mais elevado, aos R$ 90.742,75, cerca de 2,6 vezes maior que o do País, que foi de R$ 35.161,70.

No ranking de maiores PIBs per capita, figuraram apenas Estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste.