Ao ser questionada por uma jornalista se a vacinação em São Paulo de uma enfermeira na tarde deste domingo, 17, antes do início da campanha nacional, constituiria quebra da norma legal – conforme dito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante evento simultâneo em Brasília – a procuradora-geral do Estado de São Paulo, Lia Porto, disse que o “Estado entende que houve cumprimento da legislação e das regras postas.” A declaração foi feita em entrevista coletiva com a participação do governador João Doria.

Por sua vez, ao comentar as críticas feitas pelo ministro da Saúde à “politização” da vacina, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, foi aplaudido ao dizer que “o general Pazuello, com todo respeito, foi treinado para guerrear, para matar”. “A função da Saúde é mitigar logo no primeiro momento”, acrescentou Dimas, mostrando emoção.

Ao final do evento, Doria leu mensagem encaminhada pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro logo no início da pandemia por defender medidas de distanciamento social.