O PGBL é o plano de previdência que permite ao participante, contribuinte ou beneficiário da Previdência Social, deduzir da base de cálculo do IR Pessoa Física suas contribuições até o limite de 12% da renda bruta. O primeiro plano do tipo começou a ser comercializado há 20 anos, e hoje o PGBL no Brasil representa uma carteira de R$ 160 bilhões.

“Até então, o modelo de previdência privada vigente contemplava, em sua maioria, planos que envolviam gestão pouco ativa e cálculos atuariais complexos. Com o PGBL, o cliente passou a acompanhar diariamente a evolução de suas reservas, rentabilidade do plano, extrato e outras informações de forma aberta,” diz Jorge Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência e presidente da FenaPrevi. “Foi uma conquista coletiva, que envolveu as empresas, as entidades representativas do setor e os órgãos reguladores”.

Segundo Nasser, cuja sua empresa tem participação de 23,6% desde mercado, após as fases da segurança, transparência, com a criação dos planos P e VGBL e da flexibilidade, constituída pela criação do regime tributário regressivo, o novo momento da previdência tem a marca da diversificação, especialmente em cenário de queda das taxas de juros.