A farmacêutica Pfizer acelerou a produção de sua vacina e poderá abastecer os Estados Unidos com 10% a mais do que as doses previstas até o fim de maio, informou nesta terça-feira (13), pelo Twitter, o diretor do laboratório, Albert Bourla.

O grupo, que desenvolveu o imunizante com a BioNTech, também poderá “fornecer a totalidade de 300 milhões (de doses) acordadas até o fim de julho com duas semanas de antecedência”, acrescentou.

O anúncio se seguiu à decisão das autoridades sanitárias americanas de recomendar uma “pausa” na aplicação da vacina anticovid do laboratório Johnson & Johnson para investigar a ocorrência de casos graves de coágulos em várias pessoas que tomaram esta vacina no país, uma das quais terminou em morte.

Esta recomendação não deve ter um “impacto significativo” na campanha de vacinação nos Estados Unidos, segundo a Casa Branca.

O presidente Joe Biden prometeu que os Estados Unidos terão doses suficientes para todos os adultos até “o fim de maio”.

“As reservas de vacinas se tornaram mais abundantes”, confirmou Peter Marks, funcionário da Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), em coletiva de imprensa.

Além dos 300 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech até o fim de julho, o governo fez uma encomenda de 300 milhões de doses da vacina da Moderna para o mesmo prazo.

Washington também encomendou 100 milhões de doses do laboratório Johnson & Johnson.