O laboratório americano Pfizer apresentou nesta quarta-feira uma documentação à Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat) da Argentina para que seja autorizado o uso de sua vacina contra a Covid-19 no país, informou o ministro da Saúde argentino, Ginés González García, à rádio Rivadavia.

O ministro não disse quanto tempo levará o trâmite, mas estimou que a vacina irá obter a aprovação na Argentina, após ser autorizada na Inglaterra. “Se foi aprovada pelo Reino Unido, estou convencido de que tem, com folga, tudo o que deve ter, mas não posso antecipá-lo, porque não depende de mim, é uma decisão técnica”, assinalou García.

A Argentina registra uma das mais altas taxas de letalidade por Covid-19 do mundo, com quase 39 mil mortos e 1,43 milhão de infectados em um país de 44 milhões de habitantes, que participou dos testes de voluntários da fase 3 da vacina da Pfizer/BioNTech, bem como dos do grupo chinês Sinopharm.

Juntamente com o México, o país também concordou em produzir a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca que será distribuída na América Latina, caso a mesma supere a fase 3. Além disso, assinou um acordo com o projeto Sputnik, do Instituto de Pesquisas russo de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.

O governo argentino pretende dispor de 60 milhões de doses e imunizar 100% dos argentinos.