O YouTube anunciou nesta segunda-feira (4) que a estrela dos jogos online PewDiePie transmitirá seus vídeos ao vivo apenas em sua plataforma.

PewDiePie, cujo nome real é Felix Kjellberg, possui 104 milhões de assinantes no YouTube, onde seus vídeos acumularam mais de 25 bilhões de visitas.

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Não foram revelados detalhes sobre o acordo financeiro que motivou a decisão do gamer de trabalhar exclusivamente com o YouTube, de propriedade do Google, que compete com plataformas rivais como o Twitch, da Amazon.

“O YouTube é minha casa há mais de uma década e a transmissão ao vivo na plataforma para mim é algo natural, enquanto eu continuo procurando novas maneiras de criar conteúdo e interagir com meus seguidores em todo o mundo”, afirmou Kjellber em um comunicado.

O sueco de 30 anos criou um canal no YouTube em 2010 e começou a enviar vídeos sobre os jogos “Minecraft” e “Amnesia”, segundo a rede social.

Em 2013, o canal de Kjellberg atingiu o recorde mundial de assinaturas da plataforma e, seis anos depois, ele se tornou no primeiro criador individual do YouTube a atingir 100 milhões de assinantes.

O consumo de jogos on-line e streaming de vídeo aumentaram durante a pandemia da COVID-19, à medida que as pessoas que ficam em casa recorrem mais à Internet para entretenimento.

A lista de estrelas relacionadas a jogos exclusivos no YouTube inclui CouRage, Lachlan, LazarBeam, Muselk, Typical Gamer e Valkyrae.

O YouTube afirma ser a maior plataforma global de jogos, com mais de 200 milhões de jogadores por dia que investem mais de 50 bilhões de horas por ano nessa atividade.

Kjellberg esteve envolvido em várias controvérsias. Em setembro de 2017, se desculpou por fazer insultos racistas a um oponente durante um jogo de computador transmitido ao vivo.

Antes disso, o YouTube e a Disney o rejeitaram por enviar vídeos contendo insultos antissemitas ou referências nazistas. Em 2016, ele foi temporariamente bloqueado no Twitter depois de brincar que havia se juntado ao grupo Estado Islâmico.

Kjellberg se declarou “enojado” no ano passado depois de saber que o autor do massacre em uma mesquita na Nova Zelândia tinha promovido seus vídeos antes de realizar o ataque.