Os contratos futuros de petróleo sobem na manhã desta terça-feira, depois de operarem sem direção única durante parte da madrugada, à medida que o dólar se enfraquece na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) seja “dovish” (favorável à manutenção de estímulos) na decisão de política monetária de amanhã.

Indicações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados irão manter cortes na produção além deste primeiro semestre também ajudam a sustentar os preços da commodity.

Por um acordo fechado no fim do ano passado, a chamada Opep+ – grupo que reúne Opep e aliados – está comprometida a reduzir sua oferta combinada em cerca de 1,2 milhão de barris por dia na primeira metade de 2019.

Ontem, porém, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, disse haver um consenso geral na Opep+ sobre a necessidade de estender os cortes na produção para o segundo semestre.

No fim da tarde de hoje, investidores ficarão atentos à pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API) sobre estoques de petróleo bruto e derivados dos EUA. O levantamento oficial, do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano, será divulgado nesta quarta-feira.

Às 8h28 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para maio subia 0,81% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 68,09, enquanto o do WTI para o mesmo mês avançava 0,66% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 59,77. Com informações da Dow Jones Newswires.