Os contratos futuros de petróleo operam em queda na manhã desta segunda-feira, pressionados por renovados temores sobre excesso de oferta global da commodity.

Às 8h15 (de Brasília), o barril do Brent para setembro recuava 0,92%, a US$ 46,28, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o do WTI, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), cedia 0,99%, para US$ 43,79.

Na sexta-feira, a prestadora americana de serviços petrolíferos Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos registrou alta de 7 na última semana, para 763.

Os números da Baker Hughes se somaram ao aumento da produção diária de petróleo nos Estados Unidos, que passou para 9,338 milhões de barris na semana passada, de acordo com o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

Do outro lado do planeta, na manhã de hoje, a Saudi Aramco, estatal petroleira da Arábia Saudita, informou durante o 22º Congresso Mundial de Petróleo que planeja investir US$ 300 bilhões em projetos de óleo e gás nos próximos dez anos. A empresa se mostrou também “preocupada” com a situação da commodity a longo prazo.

No mesmo evento, a Rússia também disse que vai discutir a produção da Líbia e da Nigéria com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Na semana passada, o Wall Street Journal noticiou que membros da Opep estão discutindo a possibilidade de limitar o crescimento da produção nos dois países, poupados do corte acertado em maio.

Entre os investidores de petróleo, há grande expectativa com dados que tanto o cartel quanto a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgarão em seus relatórios mensais sobre a demanda e a oferta mundial. Fonte: Dow Jones Newswires.