Os futuros de petróleo operam em baixa, pressionados pela valorização do dólar e por um movimento limitado de realização de lucros.

Às 8h22 (de Brasília), o barril do Brent para junho caía 0,31% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 73,83, enquanto o do WTI para o mesmo mês recuava 0,58% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 68,00.

“Estamos vendo alguma renovação da força do dólar…o que é, na verdade, o principal catalisador”, comentou Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank.

Segundo Hansen, os riscos geopolíticos que recentemente ajudaram a impulsionar as cotações do petróleo “já foram quase que totalmente precificados…permitindo que ocorra um pouco de realização de lucros”.

Nos negócios da manhã, o dólar mostra tendência de força em meio ao avanço no juro da T-note de 10 anos, que se aproximou de 3% durante a madrugada, atingindo os maiores níveis desde o início de 2014. O dólar valorizado tende a pressionar os preços de commodities como petróleo e metais.

Na última sexta-feira (20), o petróleo se manteve volátil em meio a uma reunião ministerial de grandes produtores, na cidade saudita de Jidá, para discutir seus esforços para restringir a oferta. Na ocasião, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e dez nações que não pertencem ao grupo – incluindo a Rússia – se comprometeram a manter limites à oferta este ano e, possivelmente, em 2019.

Por um acordo que teve início em janeiro de 2017, a Opep e parceiros vêm reduzindo sua produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia. Em princípio, o pacto vigora até o fim deste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.