Os contratos futuros de petróleo encerraram esta terça-feira, 19, perto da estabilidade, com os investidores ajustando posições após o WTI voltar a flertar com os US$ 60 por barril e em meio a expectativas de novos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, que podem contrabalançar o aumento da produção americana.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), contrato para maio do WTI fechou em queda de 0,15%, a US$ 59,29 o barril, após tocar a máxima do dia de US$ 59,86 por barril. O Brent para o mesmo mês na Intercontinental Exchange (ICE) teve ganho de 0,10%, a US$ 67,61 o barril.

Na segunda-feira, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, confirmou que o Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+ não mais se reunirá em abril, como estava previsto, devendo provavelmente se encontrar na segunda quinzena de maio. Ele destacou que o excesso de oferta atual no mercado de petróleo precisa ser eliminado antes que os produtores encerrem sua iniciativa atual de reduzir a produção.

Os investidores ainda operaram no aguardo pelos dados de estoques nos EUA, que seriam divulgados nesta terça-feira pelo American Petroleum Institute (API) e na quarta pelo Departamento de Energia dos EUA.