O petróleo fechou em queda nesta terça-feira, 14, de olho em notícias sobre a oferta e a demanda pela commodity. Além disso, os contratos foram pressionados pela força do dólar, que torna o barril mais caro para os detentores de outras moedas e com isso reduz o apetite dos investidores.

O petróleo WTI para entrega em abril fechou em baixa de US$ 0,68 (1,40%), a US$ 47,72 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), na mínima em três meses. O Brent para maio recuou US$ 0,43 (0,84%), a US$ 50,92 o barril, na plataforma ICE.

Mais cedo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informou em relatório que reduziu mais sua produção em fevereiro, liderada pela Arábia Saudita. Por outro lado, a alta recente no preço levou ao aumento na produção de xisto nos Estados Unidos. A Opep previu que a oferta de fora do grupo deve crescer 400 mil barris por dia neste ano, a 57,74 milhões de barris por dia, uma alta de 160 mil barris por dia em relação à estimativa anterior.

Investidores temem que o aumento na produção dos EUA possa ofuscar os esforços para reduzir a oferta do petróleo.

Também hoje, o Ministério do Petróleo da Arábia Saudita afirmou que a diferença entre o relatório da Opep e a produção declarada pelo próprio país se deve a um fator operacional. A divergência entre os números contribuiu para a queda do petróleo hoje.

Além disso, no câmbio o dólar mostrou força, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Com isso, o petróleo ficou mais caro para os detentores de outras moedas, o que prejudicou a demanda. Fonte: Dow Jones Newswires