Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira, 15, sem direção clara, com os investidores ponderando o recente aumento da produção nos Estados Unidos, a alta menor do que o previsto nos estoques americanos e o dólar fraco em relação às principais moedas.

O petróleo teve uma sessão volátil nesta quinta-feira. Parte dos investidores ainda reagiu ao aumento menor do que o previsto dos estoques americanos, informado na véspera pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Segundo o órgão, a quantidade de barril estocada avançou 1,841 milhão na semana passada, menor do que os 2,6 milhões de barris esperados por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Outra parte, porém, voltou a ponderar o alerta da Agência Internacional de Energia (AIE) em relação à produção americana do óleo. A AIE informou que, embora a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) esteja comprometida em reduzir a exploração do óleo, há sinais de aumento de oferta, especialmente vindos dos Estados Unidos.

Com o cenário misto do lado da oferta e do consumo, o câmbio acabou sendo o fator fundamental para a cotação do barril na sessão. Com o dólar mais fraco por causa da queda inesperada da produção industrial e das vendas no varejo americanos, os contratos ficam mais atrativos para investidores de fora dos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para abril subiu US$ 0,66 (+1,09%), para US$ 61,17. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para o mesmo mês chegou a subir, mas terminou com recuo de US$ 0,03 (-0,04%), cotado a US$ 64,33.