O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira, 19, com investidores de olho em diversas sinalizações sobre a produção da commodity de países-chave para o mercado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em janeiro fechou em alta de 0,91%, cotado a US$ 57,20 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês avançou 0,04%, para US$ 66,79.

Após operarem em alta durante a madrugada, quando ensaiavam uma tentativa de recuperação após as perdas recentes, os contratos futuros voltaram a mostrar queda após a Iniciativa Conjunta de Dados sobre Petróleo (Jodi, na sigla em inglês), que reúne, entre outros, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Agência Internacional de Energia (AIE), divulgar que as exportações de petróleo da Arábia Saudita cresceu 219 mil barris por dia em setembro, o maior nível em 20 meses, para 7,43 milhões.

Além disso, o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, ressaltou que a Opep e seus aliados precisam observar o movimento do mercado antes de decidir por fazer qualquer corte na produção. “Precisamos tomar uma decisão equilibrada, e até agora não há critérios para isso”, ele disse. A próxima reunião do cartel será realizada em 6 de dezembro.

Mais próximo do fim do pregão, no entanto, o petróleo voltou a operar em alta em meio a informações de que a União Europeia (UE) apoiou uma decisão do governo francês de impor sanções a cidadãos iranianos ligados a um plano de bomba na França.

“Os investidores agora avaliam a possibilidade do bloco comum se unir aos Estados Unidos para assumir uma postura dura em relação ao Irã, e talvez desta vez não haja revogações ou uma forma de o país persa escapar do fornecimento de petróleo”, aponta o analista sênior de mercado do Price Futures Group, Phil Flynn.